13 de setembro de 2024

Os Olhos de Dalila


 

OS OLHOS DA DALILA

João Batista de Oliveira

 

Que olhos lindos, maravilhosos
Olhares infindos, sentimentos gostosos.
Só se via beleza, mirava-se ternura
Não se via tristeza, esquecia-se a amargura.
 
Só se pensava em encanto, imaginava-se alegria
Olvidava-se o pranto, naqueles olhos de magia.
Um olhar encantador, de alguém que não sabia
Que era um pecador, e um Israelita traía.
 
Pois aqueles olhos tão lindos, onde só se via beleza
Um dia lhe iria trazer, arrependimento e tristeza.
Que armadilha bem armada, cair nos braços desta magia
Pensar que fosse sua amada, e lhe trair, era o que queria.
 
Agora contara o seu segredo, a esta mulher, não de seu povo
Neste momento perdeu o medo, e não quis enganá-la de novo.
O que não podia falou, à pessoa que ouviu não devia
E ele tão fraco ficou, pois com isso ela o traía.
 
Meu jovem querido, quantos olhares de “beleza”
Tem hoje aparecido, e o levado a tristeza!
Pense agora e reflita, sobre a história de Sansão,
Que orou de alma aflita, e de Deus recebeu perdão.
 
Se você se acha forte, segure-se mesmo assim
Em Jesus que vence a morte, e que dá vitória enfim.
Mas, se você já caiu, faça como Sansão
Levante-se, clame a Cristo, obtenha a Salvação.
 
Quando a Ele voltares porém, não deixes mais te afastar
Para um dia poderes no além, a Cristo e a Sansão abraçar.
Não fixes nestes olhares, que se parecem ao de Dalila
Mas se ao de Cristo fixares, a Nova Terra, irás possuí-la.

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