10 de dezembro de 2008

Apostila de Capelania Hospitalar

Capelania Hospitalar

Escrito por Rev. Eudoxio Santos

e adaptado por Pr. João Batista de Oliveira

INTRODUÇÃO - Mateus 25:36,40

Ao visitarmos um enfermo no hospital, estamos realizando um trabalho CRISTÃO, pois o próprio Senhor Jesus Cristo disse: "... Estive enfermo e, me visitastes;... sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes". Mateus 25:36,40

O sofrimento, a dor, a enfermidade e o momento de crise destes irmãos, justificam a presença do cuidado cristão. Como amigo e irmão nas mesmas estradas da vida, como companheiro do momento da dúvida e da necessidade, como Cristo, que na estrada de Emaús, enquanto os discípulos “conversavam sobre aquilo que havia acontecido... juntou-se a eles e pôs-se a acompanhá-los”. Visitar é, portanto, o ato de juntar-se a uma pessoa em crise com o objetivo de fortalecê-la, consolá-la e acompanhá-la no momento difícil.

No Jardim do Éden, o Senhor Deus visitou a Adão e Eva, os primeiros doentes (Gênesis 3: 8). Deus tinha o propósito de mostrar que havia solução, embora dolorosa, para sua situação. Assim sendo, "visitar" foi uma ação que começou com nosso Deus, o qual também visitou ao povo de Israel várias vezes e de forma direta visitou a Abrão, Sara, Moisés, Josué, Gideão, Samuel, Isaías, Jeremias.

A visita divina ao seu povo se tornou completa com a vinda de Jesus Cristo na plenitude do tempo (Gálatas 4:4). No Evangelho de Mateus lemos: “Eis que a virgem conceberá, e dará á luz um filho, e chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, que traduzido é: Deus é Conosco” (Mateus 1:23). No Evangelho de João temos o relato da visita quando “o verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a Sua glória, como a glória do Unigênito Filho de Deus.” (João 1:14). Este Verbo divino nos disse que não veio para os sãos, mas para os doentes (Marcos 2:17) e ainda nos diz “eu irei e lhe darei saúde” (Mateus 8:7). Então, a visita de Deus através de Jesus Cristo é fundamental para toda a humanidade porque através dela temos a saúde eterna.

Precisamos como Igreja do Senhor, levar uma palavra de paz para as pessoas que vivem enfermas, sobrecarregadas e oprimidas. Precisamos anunciar o amor e o zelo de Deus pelas suas vidas. Imitando a Jesus Cristo que sempre ouvia o clamor dos enfermos (Mateus 9:1-8).

O amor que moveu Jesus a morrer por nós, será o principal elemento a mover-nos neste ministério de apoio e consolação aos enfermos.

Portanto, visitar e confortar são:

ü Empatizar com os que sofrem,

ü Levar uma palavra de esperança aos desesperados,

ü Dizer que vale a pena viver apesar das dificuldades existentes na vida.

ü Amar a Deus e ao próximo.

ü Levar alguém a ter alegria de aceitar o que é e, se conformar, com o que tem.

ü Fazer uma vida feliz e ser feliz também.

ü Compartilhar o amor, a paz e realização que Deus nos dá.

ü Excluir da nossa vida as palavras: Derrota e Desesperança.

ü Levar aos pés de Cristo, toda causa dos oprimidos, amargurados, desesperançosos.

ü Compartilhar com alguém, que o sofrimento, as dificuldades da vida é um meio pelo qual crescemos em direção Deus, do próximo, e de nós mesmos.

Ninguém é poupado da doença. E a saúde tampouco é a única razão da felicidade. Uma pessoa que aprendeu a conviver com a sua enfermidade, pode ser uma pessoa muito feliz e uma fonte de alegria para aqueles que cruzam o seu caminho. Na Bíblia, a doença faz parte da vida neste mundo de pecado e a Bíblia traz a promessa de uma Nova Terra sem doenças (Apocalipse 21:4). A doença sinaliza para os nossos limites, para a nossa transitoriedade, para a nossa natureza humana e pode nos fazer olhar para Deus que é Infinito, Eterno, Poderoso para nos curar e dar a vida eterna (Romanos 6:23).

A importância do Ministério da Visitação Hospitalar está ligada diretamente ao número de pessoas que passa pelos hospitais em todo o mundo, que é bem maior que pelas igrejas. No hospital, a mente e o coração estão geralmente abertos a mensagem do evangelho. Quando o Senhor Jesus aqui viveu o seu ministério era total (corpo, alma e espírito) e não podemos deixar de seguir seus passos. Hoje, a ciência médica reconhece que a paz espiritual do paciente, pode contribuir muito para sua recuperação física.

Raramente o visitador achará as pessoas tão despidas de máscaras e vaidade quanto numa enfermidade. Através de conversas, encorajamento e oração, o servo de Deus se torna um agente do poder curativo na crise de enfermidade.

O sofrimento físico nos leva a reconhecer que cada um de nós vai encontrar-se com a própria morte. Pessoas enfermas e com sofrimento físico começam a levantar uma série de perguntas: Por que isto está acontecendo comigo? Por que está acontecendo agora? O que fiz para merecer isto? Vou ficar bom? Onde está Deus nesta situação? Será que alguém vai cuidar de mim?

Uma enfermidade pode ser acompanhada por dúvidas; emoções de zanga, solidão, desespero, confusão, ira, culpa; e mágoas. Com esta realidade o visitador cristão, o apoio da comunidade de fé, e a ajuda prática em circunstâncias de enfermidade são desafios para os membros da igreja de Cristo.

Isaías 53:4 - “Certamente, Ele (Jesus) tomou sobre Si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre Si;”


MODULO I

O Paciente, seus sentimentos e suas necessidades

1. Fundamentação Bíblico-Teológica do Enfermo e a Enfermidade.

A maneira como o visitador vê a enfermidade tem grande influência na maneira como irá tratar o paciente que visita, por isso, é necessário ter uma visão clara do que a Bíblia nos diz sobre a enfermidade.

A doença é uma questão que a Bíblia menciona em muitos textos. A doença de Naamã, Nabucodonosor, o filho de Davi, Jó, Paulo, Timóteo, a sogra de Pedro, e vários outros descritos tanto no Velho como no Novo Testamento. Quando Jesus veio pessoalmente à Terra, Seu interesse pelos doentes se destacou tanto que praticamente um quinto dos evangelhos é dedicado ao tema da cura, e o Livro de Atos registra como a primeira igreja cuidou dos enfermos.

A Bíblia nos fornece pelo menos quatro conclusões sofre a enfermidade que podem ser úteis nas visitas hospitalares.

1.1. A Enfermidade faz parte da Vida. (Gênesis 2:17)

Poucas pessoas, se é que existe alguém atravessam a vida sem experimentar periodicamente pelos menos uma doença. A doença entrou na raça humana como resultado da queda (Gênesis 3), e desde essa época os homens ficaram sabendo o que é não ter saúde. A Bíblia nos menciona várias enfermidades como alcoolismo, cegueira, tumores, inflamações, febre, hemorragia, surdez, mudez, insanidade, lepra, paralisia e várias outras enfermidades. Fica claro que cada uma delas causa tensão psicológica e física, e todas são mencionadas de modo a insinuar que a doença faz parte da vida neste mundo.

1.2. Os Cristãos são responsáveis pelo cuidado dos enfermos. (Lucas 10:9; Mateus 25:36)

Através de Suas palavras e atos, Jesus ensinou que doença, embora comum, é também indesejável. Ele passou grande parte do seu tempo curando os enfermos, encorajaram outros a fazerem o mesmo e mostrou a importância do cuidado cheio de amor daqueles que são necessitados e doentes. Mesmo dar a alguém um gole de água era considerado digno de elogios e Jesus indicou que ajudar um doente era o mesmo que ministrar a Ele, Jesus (Mateus 25:39,40).

1.3. A Enfermidade não é necessariamente um sinal de pecado ou manifestação de falta de fé. (João 9: 2,3)

Quando Jó perdeu sua família, bens e saúde, três amigos vieram visitar com a boa intenção de consolar, apesar da boa vontade, foram ineficazes, argumentando que todos esses problemas eram resultados do pecado. Jó descobriu, porém, que a doença nem sempre é resultado do pecado do indivíduo - cuja verdade Jesus ensinou claramente (João 9: 2,3). Toda doença tem origem, em análise final, na queda da humanidade no pecado, mas os casos individuais de doença não são necessariamente resultantes dos pecados da pessoa doente - embora haja ocasiões em que o pecado e a doença têm realmente relação (Mateus 9:2-6).

Ao examinar as curas do Novo Testamento temos os seguintes esclarecimentos com respeito à enfermidade:

Algumas vezes as pessoas melhoravam por crerem pessoalmente que Cristo operaria a cura, por exemplo: A mulher com o fluxo de sangue é um bom exemplo (Mateus 9:20-21).

Houve vezes, no entanto, em que uma pessoa, além do paciente, teve fé: Vários pais procuraram Jesus, por exemplo, e falaram de seus filhos doentes, sendo estes curados (Marcos 7:24-30; 9:20-27; Mateus 9:18, 19, 23-26).

Em outra ocasião, no Jardim do Getsêmani, a orelha de um servo foi curada embora ninguém tivesse fé, além de Jesus (Lucas 22:50-51).

Em contraste, vemos Paulo, homem de grande fé em Cristo cujo “espinho na carne nunca foi tirado” (2 Coríntios 12:7-9).

Outros ainda não tiveram fé e não foram curados (Mateus 13:58).

Com base nesses exemplos fica bastante evidente que a doença não é necessariamente um sinal de pecado ou manifestação de falta de fé.

A Bíblia não apóia os cristãos que afirmam que os doentes estão fora da vontade de Deus ou lhes falta fé. Deus jamais prometeu curar todas as nossas moléstias nesta vida e é tanto incorreto como cruel ensinar que a saúde instantânea sempre virá para aqueles cuja fé é forte.

1.4. A Enfermidade faz surgir questões difíceis e cruciais sobre o sofrimento.

C.S. Lewis no seu livro, Problema do Sofrimento, resumiu duas questões básicas que enfrentam todos os que sofrem, e que são geralmente levantadas nas visitas: Se Deus é bom, porque Ele permite o sofrimento? Se Ele é Todo-Poderoso, porque não suspende o sofrimento?

Volumes inteiros têm sido escritos para responder a essas perguntas e o visitador cristão poderia beneficiar-se com a leitura de alguns destes livros.[i]

2. O Paciente e outros problemas associados à enfermidade

Uma enfermidade pode acontecer por uma variedade de causas. Algumas doenças surgem por meio de um vírus; por falta de higiene; por causa de defeitos genéticos; por causa de um acidente; por falta de uma alimentação correta ou adequada; ou por velhice. Mas uma enfermidade envolve mais do que um problema físico. Junto com a enfermidade pode acontecer problemas emocionais, psicológicos, ou espirituais. Quem trabalha com os enfermos deve saber lidar com os seguintes problemas: a dor física e as emoções do paciente.

2.1. A dor física

Pessoas reagem de formas diferentes quando há uma dor. Com certas doenças há pessoas que sofrem muita dor enquanto outras pessoas não sentem nada. A diferença pode ser atribuída pelas experiências com a dor, os valores culturais sobre a dor, ou até uma crença religiosa. Certas pessoas acham que quando alguém reagiu com a dor, isto representa uma fraqueza. Outras acreditam que Deus permite a dor e assim a dor deve ser aceita. Há, ainda, indivíduos onde a dor está relacionada com a ansiedade. Pessoas que trabalham com os enfermos devem saber lidar com o problema da dor.

O visitante deve reconhecer e aceitar essas diferenças individuais. Elas influenciam as emoções, as reações e o prognóstico de recuperação da pessoa doente.

2.2. As emoções do paciente

Não é fácil ficar doente especialmente quando nossas rotinas são interrompidas, quando não compreendemos o que está errado com nossos corpos, ou não sabemos quando ou se iremos sarar. Quando ficamos doentes o bastante para procurar ajuda médica, devemos nos submeter ao cuidado de estranhos, alguns dos quais são mais indiferentes ou científicos do que compassivos e sensíveis. Tudo isto aumenta nossa sensação de desânimo em face da doença.

O Dr. James Strain, no seu livro Psychological Care of the Medically III, nos sugere que os doentes, especialmente os hospitalizados, experimentam sete categorias de tensão psicológica:

1. Tensão da ameaça à nossa Integridade

Os enfermos são submetidos a uma série de experiências onde eles não têm controle sobre as circunstâncias.

O paciente tem que obedecer a um médico, ouvir uma enfermeira, se submeter a estrutura de um hospital ou agenda estabelecida pelo tratamento médico, aceitar ordens para dormir, receber orientações para tomar medicamentos, ser instruído sobre o que deve ou não deve comer, etc. Um enfermo volta a ser uma "criança" e isto não é fácil.

2. Tensão do Medo de Estranhos

Os pacientes têm medo de que suas vidas e seus corpos tenham que ser colocados nas mãos de estranhos com quem talvez não tenham qualquer laço pessoal.

3. Tensão da Ansiedade pela Separação

A enfermidade nos separa: amigos, lar, rotina costumeira, trabalho. Durante a internação no hospital ficamos separados das pessoas e das coisas que nos são familiares, no momento em que mais precisamos delas.

4. Tensão do Medo de Perder a Aceitação.

A doença e os ferimentos podem deixar as pessoas fisicamente deformadas, obrigando a moderar suas atividades e tornar dependentes de outros. Tudo isto pode ameaçar a sua auto-estima e levar a temer que devido a essas mudanças as pessoas não irão mais amá-los ou respeitá-los.

5. Tensão do Medo de Perder o Controle.

Perder o controle de força física, agilidade mental, controle dos intestinos e bexiga, controle dos membros da fala, ou a capacidade de dominar as suas emoções é uma ameaça para os pacientes. E estas ameaças se tornam maiores quando o pacientes está exposto em um leito de hospital.

6. Tensão do Medo de expor ou perder partes do Corpo.

As pessoas doentes precisam expor as partes do corpo que doem e submeter-se ao exame visual e toque por parte da pessoa do médico. Isto pode ser embaraçoso e por vezes ameaçador, especialmente quando se torna aparente que uma parte de nosso corpo este doente, tem que ser operada ou mesmo removida.

7. Tensão da Culpa e Medo do Castigo.

A doença ou acidentes levam muitas vezes a pessoa a pensar que seu sofrimento possa ser um castigo por pecados ou faltas cometidas no passado. Como vimos, esta era a opinião dos amigos de Jó e tem sido aceita por milhares de pessoa deste então. Deitados na cama e se perguntando “Por quê?” essas pessoas podem se deixar vencer pela culpa, especialmente se não houver restabelecimento.

Apesar de essas tensões serem comuns aos enfermos, temos que saber que existem diferenças no modo das pessoas reagirem. Algumas sentem ainda outras emoções:

ü Deprimidas com a doença.

ü Desanimadas com o tratamento

ü Frustradas com a vida.

ü Iradas com médicos e com Deus.

ü Culpadas por não cuidarem da saúde.

ü Confusas com o prognóstico.

3. A reação da família.

Quando uma pessoa fica enferma, sua família é afetada e, percebendo isto, o paciente se perturba. As mudanças na rotina familiar devido a doença, problemas financeiros, dificuldades em organizar as visitas ao hospital, e até a perda da oportunidade de manter relações sexuais para o casal, podem criar tensão que ocasionalmente redunda em fadiga, irritabilidade e preocupação.

Numa tentativa de se animarem mutuamente e evitarem a preocupação, o paciente e a família algumas vezes se recusam a discutir seus verdadeiros temores e sentimentos uns com os outros, e como resultado, cada um sofre sozinho.

4. Sentimento de esperança

A Dor Física, as emoções do paciente, e as reações da família, nos dão a impressão de um quadro sombrio da enfermidade. Mas em todas as fases da enfermidade, o paciente passa pelo sentimento de esperança. O ditado popular “a esperança é a última que morre”, é real no momento na doença, e quando o paciente deixa de manifestar esperança, trata-se geralmente de um sinal que a morte se aproxima. Mesmo pessoas gravemente enfermas, que têm uma idéia real sobre a sua condição, descobrem que a esperança as sustenta e encoraja especialmente em momentos difíceis.

Pesquisas médicas verificaram que os pacientes sentem-se melhor quando há pelo menos um raio de esperança. Isto não significa que devamos mentir sobre a condição do paciente. Mas, a psiquiatra Elisabeth Kubler-Ross em seu livro, Sobre a Morte e o Morrer, escreve que “partilhamos com eles a esperança de que algo imprevisto pode acontecer e que podem ter uma melhora. Com esta esperança, podem viver mais do que o esperado”.

O cristão tem ainda mais esperança no conhecimento de que o Deus cheio de amor, o soberano do universo, se interesse por ele tanto agora com na eternidade. Por isso, a grande missão do visitador é levar consolo e esperança aos pacientes, e o visitador cristão tem como recuperar a esperança daqueles que passa por tantas dores e sentimentos variados, o “vale da sombra da morte.”


MODULO II

O Visitador, sua Função e suas Atividades

Assuntos que devem ser avaliados com respeito ao trabalho com os enfermos:

ü O hospital é uma instituição que busca a cura física. Temos que respeitar o ambiente, a estrutura hospitalar e trabalhar dentro das normas estabelecidas. Como evangélicos, a Constituição Brasileiro nos dá direitos de atender os doentes, porém não é um direito absoluto. Devemos fazer nosso trabalho numa forma que não atinja os direitos dos outros.

ü Como é que você encara uma doença ou o sofrimento humano? Tem que avaliar suas atitudes, seus medos, suas ansiedades, etc. Nem todos podem entrar numa enfermaria ou visitar um doente no lar, porque não é fácil lidar com situações que envolvem o sofrimento humano.

ü Quando visitamos os enfermos devemos estar atentos aos sentimentos e preocupações deles. Nossa agenda precisa priorizar os assuntos que eles desejam abordar e não o que nós queremos falar.

ü Como crentes em Jesus temos algo que todos desejam: esperança. Deve expressar esta esperança de maneira realística e com integridade. Tenha cuidado com promessas feitas em nome de Deus. Podemos levar palavras seguras, mas devemos evitar a criação de uma esperança falsa.

ü Observar e respeitar as visitas de outros grupos. Faça seu ministério sem competir ou entrar em conflitos. Seja uma boa testemunha.

ü Saiba utilizar bem nossos instrumentos de apoio que são: oração, a Bíblia, apoio da igreja, e a esperança em Jesus Cristo, o Médico dos Médicos.

ü Ore e confie no Espírito Santo para lhe ajudar.

ü Aprenda os textos Bíblicos apropriados para usar nas visitas hospitalares ou nos lares dos enfermos.

ü Aprenda algumas normas, regras, e orientações para visitar os enfermos.

A Prática

Como capelão por mais de 20 anos do Hospital Presbiteriano Dr. Gordon, o Rev. Eudoxio Santos procurou desenvolver um ministério prático de visitação. Este projeto de Voluntários para a Capelania do Hospital que segue representa o aprendizado da teoria que foi confirmada e ampliada na prática. Cada experiência de Capelania Hospitalar ou cada visita aos enfermos são experiências distintas. Porém, os princípios, os valores, as regras, e as normas são semelhantes e válidos para todos os casos.

1. Como criar seu espaço de trabalho:

ü Entender seu propósito

ü Ganhar seu direito

ü Trabalhar com equipe médica

2. Deve:

* Identificar-se apropriadamente.

ü Reconhecer que o doente pode apresentar muita dor, ansiedade, culpa, frustrações, desespero, ou outros problemas emocionais e religiosas. Seja preparado para enfrentar estas circunstâncias.

ü Usar os recursos da vida Cristã que são: oração, Bíblia; palavras de apoio, esperança, e encorajamento; e a comunhão da igreja. Se orar, seja breve e objetivo. É melhor sugerir que a oração seja feita. Uma oração deve depender da liderança do Espírito Santo, levando em consideração as circunstâncias do momento, as condições do paciente, o nível espiritual do paciente, as pessoas presentes, e as necessidades citadas.

ü Deixar material devocional para leitura: folheto, Evangelho de João, Novo Testamento, etc.

ü Visitar obedecendo as normas do Hospital ou pedir de antemão, se uma visita no lar é possível e o horário conveniente.

ü Dar liberdade para o paciente falar. Ele tem suas necessidades que devem tornar-se as prioridades para sua visita.

ü Demonstrar amor, carinho, segurança, confiança, conforto, esperança, bondade, e interesse na pessoa. Você deve ir em nome de Jesus.

ü Ficar numa posição onde o paciente possa lhe olhar bem. Isto vai facilitar o diálogo.

ü Dar prioridade ao tratamento médico e também respeitar o horário das refeições.

ü Saber que os efeitos da dor ou dos remédios podem alterar o comportamento ou a receptividade do paciente a qualquer momento.

ü Tomar as precauções para evitar contato com uma doença contagiosa, sem ofender ou distanciar-se do paciente.

ü Aproveitar a capela do hospital para fazer um culto. Se fizer um culto numa enfermaria pode atrapalhar o atendimento médico de outros pacientes ou incomodá-los. Deve ficar sensível aos sentimentos e direitos dos outros.

ü Avaliar cada visita para melhorar sua atuação.

3. Não deve:

ü Visitar se você estiver doente.

ü Falar de suas doenças ou suas experiências hospitalares. Você não é o paciente.

ü Criticar ou questionar o hospital, tratamento médico e o diagnóstico.

ü Sentar-se no leito do paciente ou buscar apoio de alguma forma no leito.

ü Entrar numa enfermaria sem bater na porta.

ü Prometer que Deus vai curar alguém. Às vezes Deus usa a continuação da doença para outros fins. Podemos falar por Deus, mas nós não somos o Deus Verdadeiro.

ü Falar num tom alto ou cochichar. Fale num tom normal para não chamar atenção para si mesmo.

ü Espalhar detalhes ou informação íntima do paciente. Pode orientá-los, mas deixe que eles tomem as decisões cabíveis e sobre o paciente ao sair da visita.

ü Tomar decisões pela família ou pelo paciente. Pode orientá-los, mas deixe eles tomarem as decisões cabíveis e sob a orientação médica.

ü Forçar o paciente falar ou se sentir alegre, e nem desanime o paciente. Seja natural no falar e agir. Deixe o paciente a vontade.

Numa visita hospitalar ou numa visitação em casa para atender um doente, sempre observamos vários níveis de comportamento. Cada visita precisa ser norteada pelas circunstâncias, os nossos objetivos ou alvos, e as necessidades da pessoa doente.

As perguntas servem como boa base para cultivar um relacionamento pessoal. As perguntas foram elaboradas pelo Dr. Roger Johnson num curso de Clinical Pastoral Education em Phoenix, Arizona, EUA . Dr. Johnson nos lembra que há perguntas que devemos evitar. Perguntas que comecem com "por que" e perguntas que pedem uma resposta "sim" ou "não" podem limitar ou inibir nossa conversa pastoral. Segue uma lista de perguntas próprias. A lista não é exaustiva e as pessoas podem criar outras perguntas. A lista serve como ponto de partida para uma conversa pastoral.

ü O que aconteceu para você encontrar-se no hospital?

ü O que está esperando, uma vez que está aqui?

ü Como está sentindo-se com o tratamento?

ü Como está evoluindo o tratamento?

ü O que está impedindo seu progresso?

ü Quanto tempo levará para sentir-se melhor?

ü Quais são as coisas que precipitaram sua enfermidade?

ü Ao sair do hospital ou se recuperar, quais são seus planos?

ü Como sua família está reagindo com sua doença?

ü O que você está falando com seus familiares?

ü O que seus familiares estão falando para você?

ü O que você espera fazer nas próximas férias (outro evento ou data importante)?

Os enfermos passam por momentos críticos. Devemos ficar abertos e preparados para ajudar com visitas e conversas pastorais. Os membros de nossas igrejas podem atuar nessa área. Uma visita pastoral ou conversa pastoral serve para dois aspectos de nossa vida.

Primeiro, uma visita demonstra nossa identificação humana com o paciente. Como ser humano nós podemos levar uma palavra de compreensão, compaixão, amor, solidariedade e carinho. Segundo, na função de uma visita ou conversa pastoral representamos o povo de Deus (Igreja) e o próprio Deus na vida do paciente. Assim, levamos uma palavra de perdão, esperança, confiança, fé, e a oportunidade de confissão. O trabalho pastoral visa o paciente como um "ser humano completo", e não apenas como um corpo ou um caso patológico para ser tratado.

MÓDULO III

A Visita, suas Regras e sua Prática

1. Dez maneiras de tornar agradável a visita ao Hospital.

Estas são algumas sugestões a serem consideradas ao visitar alguém no hospital:

ü A permanência no hospital pode ser uma experiência de isolamento e desumanização. A privacidade e a modéstia são considerações importantes que precisam ser respeitadas. Lembre-se de que durante toda a hospitalização, o quarto do paciente é o seu local de dormir. Este espaço deve ser tratado com o mesmo respeito que a sua casa. Não hesite em perguntar se não estiver certo do que é apropriado ou do que pode perturbar o paciente. Não sente na cama, a não ser que seja convidada a isso. Mesmo assim, tenha cuidado para não interferir com qualquer tratamento ou exigências de isolamento. Lembre-se de que uma infecção que você nem notou pode ser fatal ao paciente que tiver imunodeficiência.

ü Seja amável com a equipe do hospital e respeite as normas estabelecidas.

ü Faça com que a sua visita ajude o paciente de modo significativo para ele no momento. Peça sugestões se tiver dúvidas. A simples disposição de passar tempo com alguém hospitalizado é um dom precioso. A duração de sua visita deve ser apropriada à situação do paciente. Não demore demais. Várias visitas podem ser menos cansativas para alguém que está muito doente. As visitas mais demoradas ajudam a passar o tempo para os pacientes ativos confinados ao leito ou ao quarto numa hospitalização prolongada.

ü Pergunte ao paciente/família qual a melhor hora para uma visita. Você talvez possa fazer companhia a ele num horário em que os membros da família não tenham condições de fazê-lo. Desse modo estará ministrando tanto ao paciente como aos que cuidam dele.

ü Presença silenciosa e ouvir em silêncio são maneiras poderosas de apoiar alguém que está doente. Procure observar seus sinais de fadiga ou desconforto.

ü As atividades podem tornar-se diversões esplêndidas. Um piquenique ou festa de aniversário no saguão pode reanimar o doente. Quer seja uma ocasião particular compartilhada com a família ou um convite aberto para todo andar, certifique-se de informar a equipe do hospital sobre todos os preparativos. Planos cuidadosos talvez tenham de ser montados de acordo com o regime ou nível de energia do paciente. Um pouco de criatividade quase sempre ajuda muito a tornar a ocasião uma lembrança muito especial para todos os envolvidos.

ü Manter contato com a família e os amigos é importante para os hospitalizados. Quando, porém, você está doente e sofrendo, a menor tarefa é um sacrifício - por mais que deseje o contrário.

ü Se possível leve o paciente para uma visita fora do hospital. Sol e ar fresco podem ser terapêuticos. Isso ajudará os doentes a longo tempo a manterem contato com a natureza e o mundo fora do hospital.

ü Empenhe-se para que o paciente receba o jornal diariamente. Se necessário, leia-o para ele todos os dias. Tome cuidado para anotar itens que possam ser de particular interesse do paciente ou algo que ele queira acompanhar. Tome tempo para discutir pontos de interesse do paciente. Você está dando a ele uma oportunidade de interagir com o mundo fora de sua cama do hospital. Estão também reforçando a sua individualidade e propósitos, coisas que se perdem facilmente durante uma hospitalização prolongada.

ü Ajude alguém do hospital na época de eleição. Cédulas para confirmar a ausência podem ser obtidas na cidade de origem do paciente.

2. Normas práticas para a Visitação Hospitalar.

ü Não entre em qualquer quarto ou apartamento sem antes bater na porta.

ü Verifique se há qualquer sinal expresso de: "proibido visitas"

ü Respeite sempre o horário pré-estabelecido para sua atuação.

ü Observe se à luz está acesa e a porta do quarto fechada. Em caso positivo, espere que o doente seja atendido pela enfermeira ou médico, antes de você entrar.

ü Tome cuidado com qualquer aparelhagem em volta da cama. Evite esbarrar na cama ou sentar-se nela.

ü Avalie a situação logo ao entrar, a fim de poder agir objetivamente quanto ao tipo e duração da visita. (Se o paciente está disposto, indisposto).

ü Procure se colocar numa posição ao nível visual do paciente, para que ele possa conversar com você sem se esforçar. Em quartos onde há mais enfermos, cumprimente os outros, mas se concentre naquele com quem você deseja conversar.

ü Fale num tom de voz normal. Não cochiche com outras pessoas no quarto. Também não é conveniente gritar na hora da oração.

ü Se a pessoa ainda não o conhece, apresente-se com clareza.

ü Deixe com o doente a iniciativa do aperto de mão e faça-o com clareza.

ü Dê prioridade ao atendimento dos médicos e enfermeiras, assim como no horário das refeições, saia do quarto.

ü Ao contemplar alguém sofrendo, lembre-se de que as reações emocionais negativas podem ser detectadas pelo doente e seus familiares. Sem afetações, procure descobrir o que seu tom de voz e sua expressão facial e seus gestos estão comunicando.

ü Concentre-se em atender às necessidades daquela pessoa diante de você. Não adianta falar do outro nem de si mesmo.

ü Não queira forçar o doente a se sentir alegre, nem o desanime. Aja com naturalidade, pois se você se sentir à vontade ele terá maior probabilidade de ficar à vontade.

ü Não dê a impressão de estar com pressa, nem se demore até cansar o doente. Encontre a duração exata para cada situação.

ü Não tente movimentar um doente, na cama ou fora dela. Chame a enfermeira se ele o desejar.

ü Fique sabendo que os efeitos da dor e dos remédios podem alterar o comportamento ou a receptividade do paciente de um momento para outro.

ü Se você mesmo está doente, não faça visitas.

ü Utilize os recursos da religião sem constrangimentos, mas com inteligência. Não fira a sensibilidade de um ateu, agnóstico ou praticante de outra religião.

ü Lembre-se das regras fundamentais de assistência pastoral:

ü O ponto de partida para o seu trabalho é a situação e o estado em que a outra pessoa se encontra.

ü Seu objetivo primário é conduzi-la a um estágio de sã condição físico-emocional-religiosa atual.

ü Sua contribuição no processo terapêutico é singular e necessário, mesmo que você nem sempre sinta assim.

3. Ajudando através da arte de escutar.

Escutar é uma arte que pode ser desenvolvida. Os princípios abaixo relacionados, se postos em prática, ajudarão você a crescer na arte de escutar e, conseqüentemente, na habilidade de ajudar outras pessoas.

3.1. Analise sua atitude íntima.

Quais os seus sentimentos em relação à pessoa com quem você está conversando? Você tem algum preconceito em relação a ela? Ela lhe é repugnante? Há hospitalidade entre vocês? Tudo isto vai afetar o significado de que você ouvirá dela. As palavras perdem seu sentido quando nossas emoções não nos permitem escutar com objetividade. Precisamos desenvolver uma atitude de aceitação da pessoa, do que ela diz, sem julgá-la ou condená-la. Não estamos defendendo qualquer posição, mas tentando ouvir os verdadeiros sentimentos de quem fala.

Por outro lado, não devemos insistir para que o entrevistado defenda seu ponto de vista, ou utilize determinado vocabulário ou estilo de linguagem. Não devemos expressar julgamento para não tolher a fluência de seus sentimentos.

3.2. Preste bastante atenção

Repare o tom de voz. Que estado emocional ele revela? Uma voz baixa, um fala monótona, pode indicar depressão emocional. Falar rapidamente, de forma agitada, pode se uma depressão extrema. Falar depressa e em voz alta pode indicar o efeito de drogas. Você poderá dizer: - "Pela sua voz, tenho a impressão de que você está muito..." Se a pessoa chora enquanto fala, permita-lhe este privilégio.

3.3. Desenvolva a capacidade de avaliar as emoções.

Na linguagem comum, há palavras que expressam emoções diversas: convicção, perturbação, irritação, alegria, felicidade. O tom de voz em que elas são proferidas, lhes dão um significado maior que o dicionário não pode definir. Cabe a nós avaliar este conteúdo emocional da comunicação.

3.4. Reflita as emoções que você está percebendo.

É preciso fornecer ao entrevistado uma "retro visão" das emoções que ele está transmitindo. A pessoa ficará satisfeita se você revelar que entendeu qual o problema dela. Isto não é apenas repetir o que a pessoa já disse, literalmente, mas refletir seus sentimentos com nossas próprias palavras.

3.5. Evite a agressividade.

ü Não domine a conversa.

ü Quando falamos muito a pessoa se confunde.

ü Não discuta nem revele hostilidade ou ressentimento.

ü Não tente manipular as pessoas, nem as enganar.

3.6. Evite a passividade e a timidez exagerada.

ü Não há necessidade de concordar com tudo o que a pessoa diz.

ü É mais importante entender o que ela diz do que criar uma impressão favorável.

ü Não é necessário que a pessoa fique totalmente despreocupada. A solução dos problemas vem por meio das tensões.

ü Não seja passivo como uma esponja. Demonstre interesses na participação do diálogo. Esteja preparado para responder.

ü Não se prenda aos detalhes da conversa. Identifique as informações básicas para compreender o interlocutor.

3.7. Normas para escutar:

ü Escutar é um processo. Não é discursar. Você precisa identificar-se com a pessoa que fala.

ü Demonstre compaixão e aceitação, ainda que suas convicções pessoais sejam diferentes.

ü A pessoa está apresentando um problema que lhe parece insolúvel. Aceite seu estado de confusão e ajude-a observar os diferentes aspectos do problema: sua origem, quem está envolvido nele, possível soluções etc.

ü Demonstre amizade e interesse. O problema é grande. Leve a carga com a pessoa até que ela possa levá-la sozinha.

ü As vezes, a pessoa tenta diminuir o problema. Isto pode revelar falta de confiança em sua ajuda ou ausência de auto-estima. As vezes, o problema não nos parece sério, mas devemos reconhecer que ele é sério para a pessoa que está sofrendo com ele.

ü Procure dividir o problema em várias partes para atacá-las separadamente.

ü Dê oportunidade para a pessoa esclarecer sua posição. Isto facilitará a compreensão dos problemas e como solucioná-los.

ü Se descobrir contradições na conversa, revele-as à pessoa. Isto a ajudará a se sentir menos confusa e ansiosa.

ü Pergunte se ela já enfrentou um problema semelhante no passado. Ela vai recordar que tem habilidade para superar a situação como já aconteceu.

ü Discuta as várias alternativas para resolver o problema. Evite conselhos estereotipados. Anime a pessoa a restabelecer relações com pessoas de importância em sua vida (parente, amigos, pastor).

ü Evite fazer perguntas com respostas predeterminadas. São mais válidas as perguntas que despertam o sentido do relacionamento.

ü Dê ênfase ao tempo presente e objetivo da entrevista. Veja se tem possibilidade de ajudar essa pessoa nessa circunstância, ou encaminhe-a a outra pessoa.

ü Não se deve alimentar esperanças infundadas. Evite dizer: "Não se preocupe, está tudo bem".

ü Termine a conversa apresentando objetivamente o que deverá ser feito. Deixe a pessoa tomar a decisão adequada e assumir a responsabilidade.

ü Admita suas capacidades e limitações, você é humano e finito. Deixe Deus agir onde você é insuficiente.

4. Acima de tudo, no momento da oração, coloque diante de Deus o que você ouviu.

ü Se alegria, tristeza, recuperação, preocupação ou o que for. Para Deus não há impossíveis.


Modulo IV

Os Benefícios: ao Paciente e sua Família, ao Hospital e a Comunidade.

A visita hospitalar e o cuidado espiritual oferecem benefícios distintos para os pacientes e seus familiares, o pessoal de cuidado médico profissional, o próprio hospital e a comunidade dentro dos quais reside. Estes benefícios crescentemente são demonstrados através de estudos de pesquisa.

1. Os Benefícios para os pacientes e sua família.

Seis áreas de pesquisa estão resumidas aqui, que descreve os benefícios de atenção à espiritualidade de pacientes e seus familiares. Conclusões:

1.1. Apoio Espiritual e sua Prática.

A fé traz impacto de bem estar prático emocional e físico. Capelães, pastores e voluntários fazem um papel integrante de apoio e fortalecimento destes recursos religiosos e espirituais.

1.2. A Importância do Cuidado Espiritual para enfrentar a Doença.

As pessoas procuram cuidados espirituais durante doença e em outras experiências dolorosas. Capelães e voluntários devem estar prontos para dar ajuda espiritual na luta das enfermidades.

1.3. Respondendo a Angústia Espiritual

Capelães e visitantes tem um papel especialmente importante identificando os pacientes em angústia espiritual e os ajudando solucionar os problemas religiosos ou espirituais deles, enquanto melhorando a saúde deles e ajustando assim.

1.4. Aumentando estratégias para enfrentar a doença.

As pessoas querem cuidados espirituais durante doença e outras experiências dolorosas, procurando ajuda. Capelães e voluntários devem estar preparados para dar ajuda espiritual na luta com estes sentimentos.

1.5. Cuidando das Famílias

Famílias confiam em religiosos e recursos espirituais para enfrentar com os níveis altos de angústia durante a doença de um querido. O cuidado de um capelão e voluntários para os familiares tem um impacto positivo.

1.6. A satisfação do paciente e sua família com o cuidado espiritual provido por capelães.

Os pacientes e seus familiares estão freqüentemente atentos as suas necessidades espirituais durante hospitalização, desejam a atenção espiritual profissional a essas necessidades, e respondem positivamente quando recebem atenção.

2. Os Benefícios para o Hospital e Comunidade.

2.1. Para os Profissionais de Saúde

Profissionais da Saúde, inclusive os médicos e enfermeiras, às vezes experimentam tensão ao trabalhar com os pacientes e familiares. Esta tensão aumentou recentemente porque mudanças econômicas conduziram a menos profissionais que provêem cuidado pelos pacientes seriamente doentes. Capelães podem prover cuidado espiritual sensível, encorajador a estes pacientes e as suas famílias por períodos de tempo estendidos, permitindo assim para outros profissionais prestar atenção a outros deveres.

Capelães fazem um papel importante ajudando profissionais de saúde a enfrentar os seus problemas pessoais. A palavra encorajadora pode aumentar a moral e bom senso do pessoal.

2.2. Para os Hospitais

Os serviços de capelães e voluntários beneficiam hospitais pelo menos em nove meios.

Os capelães e voluntários ajudam hospitais a satisfazer as expectativas dos pacientes com serviços de cuidado espirituais competentes, compassivos, enquanto melhoram assim a imagem do hospital.

Em uma época de medicamento de alta tecnologia, hospitalizações breves, e breves contatos com os médicos e outros profissionais de saúde, os capelães e voluntários oferecem um das poucas oportunidades para os pacientes discutirem as suas preocupações pessoais e espirituais.

Os capelães e voluntários que especializaram na área de capelania por organizações profissionais podem oferecer curso de visitação a voluntários das igrejas.

Os capelães e voluntários estabelecem e mantêm relações importantes com os pastores da comunidade.

Os capelães e voluntários fazem um papel importante abrandando situações de descontentamento de pacientes e seus familiares que envolvem com o hospital. Quando pacientes se tornam nervosos e impacientes os capelães podem mediar estes intensos sentimentos de modos que conservam valiosos recursos organizacionais. A presença deles pode servir como um veículo por reduzir risco.

Os capelães e voluntários podem reduzir e podem prevenir abuso espiritual, agindo como guarda para proteger os pacientes de proselitismo. Códigos de éticas profissionais estipulam que os capelães eles têm que respeitar as convicções de fé e práticas de pacientes e famílias.

Os capelães e voluntários ajudam os pacientes e seus familiares a identificar os seus valores relativos a escolhas de tratamento no fim da vida e comunicam esta informação ao pessoal de saúde.

Os capelães e voluntários ajudam os hospitais a desenvolver a sua missão, valor, e declarações de justiça sociais que promovem cura para o corpo, mente e espírito. Especialmente para hospitais que sãos suportados por igrejas, eles promovem consciência de missão.

Os capelães e voluntários ajudam hospitais cumprirem uma variedade de cuidado espiritual e apoio para os pacientes e seus familiares.

É de muito valor o cuidado espiritual provido por capelães eficientes.

2.3. Para a Comunidade

Hospitais estão crescentemente sensíveis sobre a sua relação para com a comunidade e os capelães fazem contribuições sem igual provendo muitos serviços da comunidade. Estes incluem:

Liderança e participação em programas de sociais da comunidade.

Liderança de grupos de apoio para ajudar para os membros da comunidade a enfrentar a perda ou crise e viver com a doença.

Liderança e participação na comunidade em respostas as crises, desastre, pobreza.

Participação do cuidado espiritual que enfatiza conexões a pastores locais e igrejas.

Orientação e apoio para programas das igrejas e da comunidade como ajuda a alcoólatras, drogados.

Programas educacionais estabelecendo voluntários das igrejas que se ocuparão de visitação espiritual nas casas e a igrejas.

Relações ativas mantendo com associações evangélicas locais.

Comunidade provendo seminários educacionais em tópicos de espiritualidade, perda e doença, e luta com a crise.

Conclui que: Nos tumultos dos hospitais, os diretores estão procurando constantemente modos para prover ótimos serviços aos pacientes dentro de suas dificuldades financeiras. Eles buscam manter os funcionários de qualidade e manter relações positivas dentro dos hospitais e a comunidade. Os capelães respondem a estas preocupações de modo sem igual, enquanto utilizando as tradições históricas de espiritualidade que contribui à cura de corpo, mente, coração e alma.



[i] Livros Sobre o Assunto: (1) O Sorriso Escondido de Deus, John Piper, Shedd Publicações, 2002.; (2) Maravilhosa Graça, Philip Yancey, Vida, 1999.; (3) Deus sabe que sofremos, Philip Yancey, Vida, 1999; (4) A Bíblia que Jesus Lia, Philip Yancey, Vida, 2000; (5) Decepcionado com Deus, Philip Yancey, Mundo Cristão, 1996; (6) O Problema do Sofrimento, C. S. Lewis, 1995.