“Pai Nosso que Está em Casa”
Ele chegou cansado do trabalho. O dia tinha sido longo, cheio de problemas para resolver, prazos para cumprir e decisões difíceis. Abriu a porta e, antes mesmo de tirar os sapatos, ouviu a risada das crianças na sala. Por um instante, pensou em se jogar no sofá e descansar… mas algo dentro dele disse: “Eles não precisam apenas de um provedor, precisam de um pai.”
Foi até o quarto, trocou de roupa, e logo estava no chão da sala, ajudando o filho a montar um castelo de blocos e ouvindo a filha contar, pela terceira vez, como foi a apresentação de teatro na escola. Não era apenas sobre brincar ou conversar — era sobre estar ali, de corpo e alma, mostrando que eles eram importantes.
Enquanto isso, lembrou-se de uma frase que ouvira na igreja: “Realizar atividades junto com os filhos, envolvendo-os em sua própria vida e se envolvendo na vida deles, pode marcar para sempre o coração de um filho.” Ele sabia que, quando Jesus nos ensinou a orar dizendo “Pai nosso, que estás nos céus”, estava revelando como o Pai Celestial se relaciona conosco: presente, amoroso, interessado .
E então, pensou: Se Deus, tão grande, se importa com cada detalhe da minha vida, eu também preciso me importar com cada detalhe da vida dos meus filhos. Porque ser pai não é apenas trazer pão para a mesa, é apontar o caminho para o Céu.
Naquele fim de noite, antes de dormir, ele orou baixinho:
“Senhor, obrigado por me ensinar a ser pai. Que meus filhos, quando olharem para mim, possam ver um pouco de Ti .”
